OPINIÃO : ELES FORAM ELEITOS PARA FAZER DIFERENTE. VÃO CONVENCER OU DECEPCIONAR ? |
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Pela ordem : Romério, Patriota, Sebastião, Dêva
e Luciano : sobre eles, a responsabilidade de não serem "mais do mesmo".
Precisam fugir do modo tradicional de gerir e das mazelas que sempre rodearam
nossa política.
A
notícia que mais repercutiu esta semana indiscutivelmente foi a da conversa da
Secretária de Saúde de São José do Egito, Ana Maria, informando a dois médicos
do Programa de Saúde da Família que eles teriam escala diferenciada por conta do
grau de parentesco com o ex gestor Evandro Valadares e que essa seria uma
orientação do prefeito Romério Guimarães (PT).
Durante a semana, o blog recebeu alguns contatos de
adversários e aliados do gestor e, pasmem, dentre os aliados, não foram poucos
os que defenderam o gesto, com a clássica desculpa de que “o prefeito tem que
ajeitar os dele e punir ou dar tratamento diferenciado a quem não o
seguiu”.
Apesar de comum em alguns municípios principalmente no
interior, esse tipo de pensamento é uma agressão ao próprio resultado das urnas
e não reflete o pensamento de boa parte dos eleitores do médico petista, muito
menos de eleitores de novos prefeitos em algumas cidades.
Boa parte de quem votou em Romério Guimarães quer dele
uma postura diferente da tomada por Evandro Valadares e também por um de seus
aliados, José Marcos de Lima. A polarização entre Evandro e Zé Marcos expôs em
alguns momentos o que há de mais podre na política : perseguições,
apadrinhamento, nepotismo, desrespeito aos cidadãos por sua opção política,
dentre outras mazelas. Romério tem crédito e perfil suficientes para provar ter
sido um fato isolado e virar o jogo a favor do que se espera dele.
O
mesmo se aplica a outras cidades : em Afogados da Ingazeira, não foram poucos os
que afirmaram que votariam em José Patriota porque não agüentavam mais nem Giza
Simões nem Totonho Valadares. O legado dos dois é inquestionável, mas o nível da
rivalidade entre eles estava provocando uma divisão que ultrapassava os limites
do nível que se exige em uma cidade tida como politizada. O atual prefeito tem
obrigação de pôr fim a esse ambiente e tentar instaurar um novo pacto social,
sem fazer política olhando "pra lado", mas para os lados onde ainda estão
miséria, falta de oportunidades, falta de inclusão.
Em Tabira, Sebastião Dias foi a esperança que se acendeu
diante de uma polarização do “quem fez menos” ou que prejudicou mais a cidade,
entre Dinca Brandino e Josete Amaral. Precisa instaurar de fato um tempo novo,
se conseguir administrar a relação com Josete e Mano. O mesmo se aplica a Dêva
Pessoa (Tuparetama), que pôs fim a uma polarização histórica Sávio Torres e
Vitalino Patriota (hoje praticamente aliados), que precisava de uma
pausa.
Em Serra Talhada, Luciano Duque aparentemente começou
com o pé direito. O seu discurso no anúncio do secretariado foi um recado. “Não
existe prefeito de Carlos Evandro ou do PT. Existe o prefeito do povo de Serra
Talhada”. Também acertou ao dizer que procuraria até adversários e estenderia a
mão pela governabilidade em defesa do povo de Serra Talhada. Se tiver pulso e
mantiver a linha até o fim, vai trilhar o caminho que a população espera de um
gestor. A conferir...
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domingo, 13 de janeiro de 2013
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