sexta-feira, 21 de junho de 2013

No Dia Nacional de Combate à Asma, 25% da população ainda sofre com a doença

Médicos aproveitam a ocasião para lembrar os pacientes da necessidade de não interromper o tratamento da doença

Do JC Online

Por ano, cerca de 400 mil pessoas são internadas no Brasil em decorrência de crises asmáticas / Foto: Clemilson Campos / JC Imagem

Por ano, cerca de 400 mil pessoas são internadas no Brasil em decorrência de crises asmáticas

Foto: Clemilson Campos / JC Imagem

O Dia Nacional de Combate à Asma é celebrado nesta sexta-feira (21) e traz a triste notícia de que a doença ainda causa a morte de aproximadamente 2,5 mil pessoas a cada ano no Brasil. O dado é da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai) e preocupa médicos pneumologistas e alergologistas, que aproveitam a ocasião para lembrar os pacientes da necessidade de não interromper o tratamento da doença. De acordo com a Asbai, 25% da população brasileira sofre de asma.
"A maior parte das pessoas que sofrem de asma se preocupam apenas em tratar as crises, sem tomar a medicação adequada e tratar a causa da doença. Por isso, as crises acabam voltando", alerta o alergologista Waldemir Antunes. Ainda segundo a Asbai, cerca de 400 mil pessoas são internadas todos os anos no Brasil em decorrência de crises asmáticas. "O que falta é a conscientização, pois com o tratamento preventivo é possível ter uma melhor qualidade de vida", afirma Antunes.
O alergologista explicou que o tratamento com antiinflamatórios ajuda a prevenir as crises e aplacar a inflamação dos brônquios, que causa a doença. No Recife, o tratamento é oferecido em hospitais públicos como o das Clínicas, o Otávio de Freitas e o Barão de Lucena. Além disso, os medicamentos são vendidos a preços acessíveis na Farmácia Popular. Antes disso, contudo, o médico ressalta que é preciso passar por um diagnóstico minucioso para identificar qual o tipo de asma e o tratamento adequado em cada caso.
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que pode ser causada tanto por fatores hereditários quanto pela incidência de fatores ambientais, como poluição do ar, inalação de fumaça e intoxicação. A maior parte dos pacientes é composta por crianças, mas adultos e idosos também podem sofrer da doença. O alergologista alerta que a prática de exercícios físicos é uma boa maneira de prevenir a ocorrência de crises, já que os exercícios melhoram a capacidade pulmonar.

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